Acusado de homicídio em Matão alega legitima defesa

06/11/2010 15:51

V.N.A., o "Purunga", de 39 anos, se apresentou espontaneamente à polícia para dar a sua declaração sobre o homicídio cometido contra o comerciante Henrique Donizete Luis da Silva,
28, durante um churrasco ocorrido no feriado, em uma chácara no bairro Bela Vista, em Matão. Em depoimento, ele negou a tentativa de estupro a cunhada de Silva e disse que o esfaqueou no pescoço em legitima defesa.

De acordo com o acusado, depois da informação da cunhada dizendo ter sido molestada durante o churrasco, Silva apareceu nervoso e com uma faca na cintura. Os dois discutiram e houve o esfaqueamento no meio da rua. A polícia aguarda o depoimento de algumas testemunhas para finalizar o inquérito. O acusado, apesar de confessar o crime, por enquanto, aguardará a decisão em liberdade.

 

RELEMBRE O CASO:

 

Comerciante é morto em churrasco com facada no pescoço

Henrique Donizete Luis da Silva, de 28 anos, foi morto ao tentar defender a cunhada, em Matão

O comerciante Henrique Donizete Luis da Silva, de 28 anos, morreu na noite de terça-feira, depois de se envolver em uma briga com outro homem, durante um churrasco, em uma chácara no bairro Bela Vista, em Matão. Silva foi ao local tirar satisfação com V.N.A., 39, o Purunga, que teria tentado abusar sexualmente da cunhada dele. Em meio a briga, Silva foi derrubado no chão e esfaqueado no pescoço.

De acordo com a Polícia Militar, o incidente começou quando uma cabeleireira de 25 anos, cunhada de Silva, chegou em casa chorando e dizendo que V.N.A. teria tentado abusar dela durante um churrasco. Uma amiga de 17 anos também teria sido molestada. Silva ouviu sobre a tentativa de estupro, pegou o carro e foi até a chácara tirar satisfações com o suposto acusado.

Lá, os dois discutiram e a briga saiu da chácara para o meio da rua. ‘Purunga’ teria derrubado o comerciante e acertado vários golpes de faca no seu pescoço. A faca seria do churrasco. Silva foi socorrido ao Hospital Carlos Fernando Malzoni e, depois, chegou a ser transferido para Araraquara, mas morreu ainda na estrada. O acusado do crime fugiu em uma Parati.

Henrique Donizete Luis da Silva não tinha passagem criminal, era casado e tinha um filho de sete anos. Ele praticava trilha de moto, morava e tinha uma mercearia no Jardim Alvorada.