Honda chega à marca de 15 milhões de motos produzidas

Publicado nos principais meios de comunicação do país mostrava um sorridente Pelé, vestindo uma camisa com número 125 no peito, agachado e com as mãos apoiadas sobre uma moto de aspecto frágil.

A peça publicitária marcava o início da produção da Honda no Brasil, com a CG 125.

Trinta e cinco anos depois, a montadora é praticamente a dona do mercado nacional das duas rodas. De cada dez motos emplacadas, ao menos sete são da fábrica japonesa.

Os números daquela moto de 1976, que se tornaria um sucesso de vendas no país, também são impressionantes. Chegando à sexta geração, a CG original virou Titan 150 e tem quase 40% do mercado das motos de entrada.

Juntamente com a Fan, outra 125 lançada já nos anos 2000, a fatia de mercado da Honda pula para quase 80%, no segmento das City, as motos de entrada das montadoras.

Diferenças
Três décadas de avanços tecnológicos separam a CG 125 de 1976 e a atual Titan. A mais visível é o motor, que ganhou 25 cilindradas a mais.

Além disso, o combustível da versão original, que era exclusivamente a gasolina, recebeu a companhia do etanol nos novos motores flex. O sistema de partida também mudou e, do antigo pedal, passou-se para a partida elétrica.

Por fim, hoje a CG também ganhou uma marcha a mais do que a original e tem cinco.